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Andando nas bocas do mundo, a escolha
desta palavra é adequada aos tempos. Embora sejamos nós a ter um programa de assistência
financeira, a confusão (linguística, bem entendido…) reside no Brasil. Por cá, tudo clarinho!
1. Défice é o termo mais comummente usado em Portugal. É uma palavra esdrúxula
(daí o acento) adaptada do latim deficit.
2. Também é possível recorrer ao latim deficit (3.ª pessoa do singular do presente do indicativo de deficĕre, «faltar»). Não havendo acentos em latim, a
forma “déficit” não faz sentido.
CONCLUSÕES:
Portugal
(norma luso-afro-asiática)
défice e deficit
Notas:
As fontes são unânimes.
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Brasil (norma
brasileira)
défice e deficit (e déficit?)
Notas:
Cada fonte sua sentença:
1. O Ciberdúvidas diz, em 1998:
“No Brasil, utiliza-se a forma déficit.”
2. Academia
Brasileira das Letras: défice.
3. Dicionários:
a) Michaelis:
deficit; b) Dicionário Online do
Português: défice, deficit e déficit; c) Houaiss: deficit;
d) Aulete:
défice e déficit.
4. Num fórum brasileiro,
encontrei esta passagem: “É DEFICIT,
sem acento. Segundo o professor Luiz Ricardo, da Uerj, o novo acordo prevê a
não acentuação dessa palavra, bem como de superavit e habitat.”
Não encontrei no texto do Novo Acordo referências a nenhuma
das palavras indicadas, o mesmo acontecendo com o Formulário Ortográfico de
1943…
Irei
diversificar a pesquisa. Se chegar a uma conclusão, voltarei ao assunto.
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Abraço.
AP
Ótimo artigo, caro amigo lusitano. Blog muito interessante. Adoro a língua portuguesa também.
ResponderEliminarObrigado, caro amigo de Terras de Vera Cruz!
EliminarAbraço desde Lisboa.
AP