O jardim onde costumo trabalhar nos poucos momentos em que não chove.
Depois de quase um mês na ilha
sagrada de Rubane (ainda com algumas experiências para partilhar), regressei a
Bissau, onde tenho net com mais regularidade, mas nem sempre dá para publicar posts no blogue e
partilhá-los no Facebook.
No primeiro dia de agosto, iniciei
uma dupla missão que, além da preparação dos materiais e preparação das
autocorreções, me ocupa cerca de 6 horas de aulas por dia, de segunda a sexta.
Das
9h até à hora de almoço, com os jovens bolseiros do Instituto Camões (projeto
Kripor 3) e, a partir das 17h, com os funcionários do Hotel Coimbra.
Este último
curso não estava previsto e foi-me proposto como contrapartida pelo alojamento (confortável)
e alimentação (bem confecionada) que me está a ser proporcionada pelo hotel. Apesar
de estar a ser um trabalho muito desafiante por estar a ser preparado aqui, um pouco em cima do joelho, e pela heterogeneidade de conhecimentos dos alunos (todos homens, sendo a maior parte são muçulmanos), o humor, o acompanhamento
individual, as canções, os jogos, os incentivos e a celebração efusiva de cada
sucesso (umas vezes com um "yes!", outras, com um "simmmm!" à CR7) fazem milagres na motivação de cada um. Às vezes, quase me
sinto um pastor de um culto alternativo a anunciar a palavra (e a
sílaba, e a frase e o texto) e a prometer a vida eterna…
Regresso a Lisboa no dia 31/8, mas,
confirmando-se o financiamento das viagens, há uma forte possibilidade
de regressar na última semana de setembro para mais um mês de trabalho num
projeto diferente, mantendo-se o trabalho com os funcionários do hotel.
Abraço.
ProfAP
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