Fonte da imagem: AQUI.
Como quase todas as locuções, rés do chão perdeu os hífenes com as
novas regras. No entanto, continua a ser um nome composto, pois o Novo Acordo
Ortográfico só introduz alterações na ortografia/acentuação.
Quanto à questão do plural, dizem os
dicionários que esta locução é um nome (substantivo no Brasil) de dois números.
Assim sendo, o singular e o plural são
iguais.
CONCLUSÕES:
Portugal (norma luso-afro-asiática) e Brasil (norma brasileira)
O plural de rés do chão
é… rés do chão!
Nota: Surpreendentemente,
Rodrigo de Sá Nogueira, no seu Dicionário
de erros e problemas de linguagem (1995, 4ª edição), diz, na página 380: “Assim como temos
pé-de-meia, pés-de-meia; pé-de-cabra, pés-de-cabra; (…) assim temos também
rés-do-chão, reses-do-chão.” Será uma gralha?
Nenhuma outra fonte aventa tal hipótese…
Abraço.
AP
E cxomo ficará o de Tomaz ou Tomás e o de viés?
ResponderEliminar- Montexto
De viés é vieses. Quanto a Tomás, nunca vi, mas soa-me bem tomases...
EliminarE com razão: «Digo aqui que para a empresa fariam minga uns mil Tomazes de Figueiredo [...]. Uns mil Tomazes de Figueiredo, e upa.»
ResponderEliminarObras Completas de Tomaz de Figueiredo, Dicionário Falado, Verbo, pp. 18 e 19.
Os modernaços tb não atinam a pluralizar nomes de gente, e verá que quase sempre grafam os Figueiredo, os Sousa, e muito mais se terminados em z ou s. Estão a «evoluir» para o jeito francês de não pluralizar.
Por sua vez, os da glote, como o Doutor lá na Sua Língua, já devem estar a dizer que tanto faz.
- Montexto