Fonte da imagem: AQUI.
Ambas as grafias são possíveis, mas em circunstâncias distintas.
1. Bom dia é o cumprimento propriamente dito, o ato de cumprimentar.
"Bom dia, meu caro amigo!"
2. Bom-dia utiliza-se quando falamos do cumprimento. Frequentemente antecedido de artigo, a palavra é um nome.
"Já nem dizes bom-dia quando chegas?"
Aplica-se a mesmo regra a boa tarde/boa-tarde e boa noite/boa-noite.
A concluir, desejo a todas uma boa-noite, um bom-dia ou uma boa-tarde, em função da hora em que estiverem a ler esta mensagem!
Obs.: Depois de ter publicado a mensagem, o leitor Montexto fez-me chegar este comentário que completa a informação publicada: "Deviam registar tb, e antes de quaisquer outras:
- bons dias e bons-dias;
- boas tardes e boas-tardes:
porque são propriamente as tradicionais, suposto que ultimamente se tenham vindo a costumar mais as formas no singular.
Conste, pelo menos.
- Montexto "
- bons dias e bons-dias;
- boas tardes e boas-tardes:
porque são propriamente as tradicionais, suposto que ultimamente se tenham vindo a costumar mais as formas no singular.
Conste, pelo menos.
- Montexto "
Abraço.
AP
Nota: Enquanto a Academia Brasileira de Letras apresenta todas as formas, no Portal da Língua Portuguesa estão registadas as formas boa-tarde, boa-noite, mas não... bom-dia. Trata-se de um lapso!
AP
Nota: Enquanto a Academia Brasileira de Letras apresenta todas as formas, no Portal da Língua Portuguesa estão registadas as formas boa-tarde, boa-noite, mas não... bom-dia. Trata-se de um lapso!
Deviam registar tb, e antes de quaisquer outras:
ResponderEliminar- bons dias e bons-dias;
- boas tardes e boas-tardes:
porque são propriamente as tradicionais, suposto que ultimamente se tenham vindo a costumar mais as formas no singular.
Conste, pelo menos.
- Montexto
A não alusão ao plural deixa implícito que o critério de hifenização não se altera. De facto, quando era miúdo, no monte onde vivia, era mais comum o plural. Para que a tradição não se sinta apoucada, porei uma observação na mensagem a seguir ao almoço.
EliminarAP
1
ResponderEliminarO jornalista ergueu-se, e disse, tomando o chapéu: - Até já, ou muito boas-noites, minhas senhoras – XIX, 180.
2
Até amanhã, sr. Jorge. Boas-noites – XX, final, de Anos de Prosa, de Camilo, 1973.
- Montexto
Esses exemplos baralham as regras! Na língua (como na vida), passamos o tempo a baralhar e a voltar a dar...
EliminarNeste caso, que descalce o meu amigo a bota que deixou no expositor.
Baralham o quê, e qual nota e qual bota, caro António?
ResponderEliminarO que eu disse foi que as formas tradicionais eram mais propriamente: bons dias, boas tardes, e claro que tb boas noites.
*
Nos exemplos de Camilo o que está a mais são só os hifenes naquelas conjunturas.
Mas Camilo não curava de ortografias.
Fazia como Voltaire: «le prote mettra la bonne orthographe.» Claro que às vezes não punha.
- Montexto
A prolífera produção literária e a agitada vida pessoal não lhe deixavam tempo para as minúcias de Eça...
EliminarSim. Os erros de Eça, contudo, são bem piores.
ResponderEliminarMas, como o próprio Camilo escrevia ao visconde de Ouguela, «este rapaz tem artes de fazer agradáveis os defeitos».
Estilo e graça fazem perdoar tudo.
- Mont.
O esplendor da parra compensa a escassez de uva...
EliminarOlá, boa noite!
ResponderEliminarQue ótima matéria!
Gosto muito de tirar as dúvidas quanto ao uso do hífen em casos assim!
Ainda bem que no exemplo apontado, eu sempre escrevi "Bom dia" sem o uso do hífen!
Outro termo que sempre traz dúvidas é o Bem-vindo ou Bem vindo não é?
Se não me engano, vc já explicou o uso do Bem-vindo, com hífen!
Agradeço mais uma aula!
Abraços e ótima semana!