Consultando o
Aulete online, ficamos com a impressão de que ambas as grafias e
pronúncias são aceitáveis: “Embora a pronúncia erudita seja a oxítona (com pl. paroxítono:
cateteres), no Brasil é mais us. a forma catéter (pl. catéteres) .]”
No entanto, a
consulta de outras fontes, incluindo os vocabulários da Academia Brasileira de
Letras e do Portal da Língua Portuguesa, mostra que a versão correta da palavra
respeita as suas origens gregas: kathetér.
CONCLUSÃO:
Embora seja comum, tanto em Portugal como no Brasil, a pronúncia “catéter”,
a palavra não é paroxítona (grave), mas sim oxítona (aguda). Logo, a única
grafia correta é CATETER (pronunciada “catetér”).
Nota: É natural que, mais tarde ou mais
cedo, as duas grafias venham a fazer parte dos dicionários como acontece, por
exemplo, com biópsia/biopsia, autópsia/autopsia, termóstato/termostato, púdico/pudico
e túlipa/tulipa.
Abraço.
AP
P.s.: Claro que, numa situação de aflição,
é pouco importante qual a escrita e pronúncia corretas. O essencial mesmo é que
alguém introduza com mestria o pequeno tubo no sítio certo…
Imagem encontrada AQUI.
Concordo.
ResponderEliminarA palavra cateter é oxítona como ureter, clister etc.
Mas nem sempre a pronuncio assim (para não parecer pedante a meus colegas).
Notícia votada.
Cateter, ureter, clister...
ResponderEliminarTodas fazem parte da minha vida profissional.
Mas, nem todos os profissionais da área as pronunciam corretamente.
Um abraço António.
Bom inicio de semana.
É similar ao caso de biótipo e biotipo.
ResponderEliminarSim, embora se ouça e veja por aí muito "biotipo", a única grafia certa é "biótipo".
EliminarAbraço
Não sabia que a pronúncia correta era oxítona. Ouço as pessoas, inclusive da área de saúde, pronunciar no paroxítono. Confesso que, no paroxítono, soa mais bonito. Obrigada pelas informações.
ResponderEliminartambém acho bem mais bonito falar e escrever catéter. Acredito eu que a norma-padrão deve se adaptar, na medida do possível, ao português usado no dia-a-dia. Óbvio que não dá pra aceitar gírias e pleonasmos viciosos na modalidade formal da Língua Portuguesa. No entanto, em se tratando de prosódia e, talvez, de ortoépia, creio que podemos pensar no caso.
EliminarEssa mania pseudo-culta de proparoxitonizar palavras tem dois outros exemplos que sempre insisto em corrigir: clítoris e rúbrica.
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