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fevereiro 16, 2014

Afinal como é: CATÉTER ou CATETER?


Consultando o Aulete online, ficamos com a impressão de que ambas as grafias e pronúncias são aceitáveis: “Embora a pronúncia erudita seja a oxítona (com pl. paroxítono: cateteres), no Brasil é mais us. a forma catéter (pl. catéteres) .]
No entanto, a consulta de outras fontes, incluindo os vocabulários da Academia Brasileira de Letras e do Portal da Língua Portuguesa, mostra que a versão correta da palavra respeita as suas origens gregas: kathetér.

CONCLUSÃO:
Embora seja comum, tanto em Portugal como no Brasil, a pronúncia “catéter”, a palavra não é paroxítona (grave), mas sim oxítona (aguda). Logo, a única grafia correta é CATETER (pronunciada “catetér”).
Nota: É natural que, mais tarde ou mais cedo, as duas grafias venham a fazer parte dos dicionários como acontece, por exemplo, com biópsia/biopsia, autópsia/autopsia, termóstato/termostato, púdico/pudico e túlipa/tulipa.

Abraço.
AP
P.s.: Claro que, numa situação de aflição, é pouco importante qual a escrita e pronúncia corretas. O essencial mesmo é que alguém introduza com mestria o pequeno tubo no sítio certo…

Imagem encontrada AQUI.

7 comentários:

  1. Concordo.
    A palavra cateter é oxítona como ureter, clister etc.
    Mas nem sempre a pronuncio assim (para não parecer pedante a meus colegas).
    Notícia votada.

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  2. Cateter, ureter, clister...
    Todas fazem parte da minha vida profissional.
    Mas, nem todos os profissionais da área as pronunciam corretamente.
    Um abraço António.
    Bom inicio de semana.

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  3. É similar ao caso de biótipo e biotipo.

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    1. Sim, embora se ouça e veja por aí muito "biotipo", a única grafia certa é "biótipo".
      Abraço

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  4. Não sabia que a pronúncia correta era oxítona. Ouço as pessoas, inclusive da área de saúde, pronunciar no paroxítono. Confesso que, no paroxítono, soa mais bonito. Obrigada pelas informações.

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    1. também acho bem mais bonito falar e escrever catéter. Acredito eu que a norma-padrão deve se adaptar, na medida do possível, ao português usado no dia-a-dia. Óbvio que não dá pra aceitar gírias e pleonasmos viciosos na modalidade formal da Língua Portuguesa. No entanto, em se tratando de prosódia e, talvez, de ortoépia, creio que podemos pensar no caso.

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  5. Essa mania pseudo-culta de proparoxitonizar palavras tem dois outros exemplos que sempre insisto em corrigir: clítoris e rúbrica.

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