“Este tipo de
palavras terminadas em -emia é, na maioria das vezes, de origem grega. O étimo
– aima – é grego, significa sangue e
é componente destas e de outras palavras com terminação semelhante. (…)
Na língua de
origem, aimía (aima +sufixo -ia) tem o acento tónico no i.
Ora, mandam as
normas que, ao importar termos estrangeiros, a língua importadora seja fiel à
etimologia, conservando a acentuação de origem.
Sendo assim, embora
esteja cada mais generalizada a outra forma de pronunciar estas palavras, o
correcto será ler e escrever: glicemia,
leucemia, alcoolemia, acentuando o i.” In
http://www.algodres.com/02/02.1.2.1.htm
Questão resolvida? De maneira
nenhuma! O que é afirmado na extrato acima transcrito é válido a 100%... mas
apenas para o Brasil!
Sendo verdade que a
etimologia justificaria que palavras como glicemia
fossem paroxítonas (graves), em Portugal, a coexistência, nalguns casos, de
duas pronúncias leva os dicionários e o Portal da Língua Portuguesa a
validá-las.
CONCLUSÕES:
PORTUGAL
|
BRASIL
|
glicemia (grafia preferencial)
ou
glicémia
|
apenas glicemia
(Os dicionários brasileiros e a Academia de Letras são unânimes)
|
Abraço.
AP
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