Muitos se queixam do elevado número de palavras do
inglês que entram a velocidade de cruzeiro na língua portuguesa, sobretudo no domínio
da informática. São inúmeros os exemplos: back-up,
bit, byte,
cache, diskette,
download, e-book,
e-mail, microchip,
modem, motherboard,
pen, router,
screensaver, site,
software…
No entanto, também há nos dicionários de inglês um
bom número de palavras de origem portuguesa:
albino, anil, arguido, baile, banana,
caipirinha, caju, chimpanzé,
cobra, caju, feijoada, flamingo, caju, curare,
jaguar,
macaco,
mandarim, manga, mosquito, negro, piranha,
quimono,
tapioca, zebra…
“Para aqueles que se queixam do ingresso de vocábulos estrangeiros
em nossa língua, é bom lembrar que, semelhante ao que acontece com as
mercadorias e as matérias-primas, exporta quem tem, importa quem precisa. Se o
Português hoje é francamente importador, já teve o seu tempo de fornecedor de
vocábulos novos para o léxico do Inglês e das demais línguas modernas. Não
podemos esquecer que, no séc. XVI, no seu impressionante avanço pela África e
pela Ásia, Portugal tornou-se os olhos e os ouvidos de toda a Europa, trazendo
do Oriente especiarias, frutas, animais e costumes exóticos, todos eles
acompanhados pelas palavras que os denominavam.”
Abraço
para todos!
AP
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