Embora tenha acompanhado (espantado com os
argumentos e a forma de os apresentar) parte da maratona da votação do processo
de destituição da presidenta (feminino já registado no Dicionário de Língua
Portuguesa, 1913, do meu familiar por afinidade Cândido de Figueiredo) Dilma, a
abordagem que vos trago não é política nem social, mas apenas linguística.
Nos cartazes que temos visto na televisão nos
últimos dias lá está a frase anti-Dilma: "TCHAU QUERIDA!". O TCHAU e a QUERIDA devem
estar assim juntinhos um ao outro ou deve haver uma vírgula a separá-los?
Sintaticamente, estamos
perante o vocativo. Com origem no latim vocatīvu, vindo de vocare (chamar),
indica um apelo, um chamamento, um interpelamento, uma saudação. No caso de
hoje, é mais um “vai-te embora”, mas não deixa de ser um vocativo.
CONCLUSÃO:
Deve
escrever-se TCHAU, QUERIDA!
Com o vocativo, é sempre obrigatório o uso de vírgula:
a) Antes: TCHAU,
QUERIDA!
b) Depois: QUERIDA, TCHAU!
b) Depois: QUERIDA, TCHAU!
c) Antes e depois: TCHAU,
QUERIDA, TCHAU!
Há pouco, o "jornal das 8", da TVI, escreveu bem!
Tchau,
queridos amigos!
ProfAP
Imagem encontrada AQUI.
Ai sim em
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