No final do último mês de julho, trouxe algumas batatas-doces da Guiné. A ideia era consumi-las todas, mas acabei por fazer germinar algumas e plantá-las na horta.
As folhas estavam com mau aspeto e pensei que, por
serem uma espécie diferente das que encontramos à venda nos mercados e
supermercados em Portugal, não se tivessem adaptado.
Hoje mesmo, resolvi tirar a rama e cavar a terra
para ver se havia alguma produção. Despejei um vaso grande que tinha numa das
estufas artesanais e abri a boca de espanto quando deparei com uma batata
gigantesca. Nunca tinha visto nada assim!
Na foto, ao lado de uma batata de dimensão normal
(entre 150 a 300 g) está o espécime que colhi, com mais um quilo (1650 g). A
polpa tem uma linda cor abaunilhada. Não é fácil de preparar, pois tem uma goma
que se cola aos dedos. Mas a paciência compensa: coze rapidamente (9 a 10
minutos) e é macia e aveludada. O sabor faz-me lembrar uma espécie que há na
ilha da Madeira, de polpa branca.
Tenho um amigo em Bissau que faz uma papa com esta
batata, junta-lhe leite e consome-a ao pequeno-almoço.
Vou pensar numa sobremesa e, se for uma
experiência bem-sucedida, irei partilhá-la aqui.
Abraço do vosso
ProfAP
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