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"É comum rotular de "estranho" tudo que foge daquilo com
que estamos acostumados. A palavra "estranho", contudo, tem uma
etimologia bastante reveladora. Vem do acusativo latino extraneum,
adjetivo que tem por base a palavra extra (fora) - por sua derivada da
preposição ex (para fora). Portanto, em latim se dizia que era extraneus
quem era de fora, o estrangeiro. A palavra portuguesa "estrangeiro" é
um antigo empréstimo do francês antigo estrangier (atual étranger).
É importante lembrar que esse estrangier era um derivado de estrange,
que já tinha os dois sentidos. No entanto, hoje, étrange, como em
português, significa apenas "estranho" e não mais
"estrangeiro"."
Extraído de http://revistalingua.uol.com.br/textos/67/artigo249108-1.asp, artigo de Mário Eduardo Viaro, professor de língua portuguesa na USP e
autor dos livros Por Trás das Palavras
(Globo:2004) e Etimologia (Contexto:
2011). Sugiro que clique no link e leia o artigo completo, pois vale a pena!
Abraço.
AP
Caro António Pereira, queira dar ali uma ajuda no Linguagista a pôr em linguagem o auto-retrato de Chateubriand. 22.11.2013.
ResponderEliminarPara obra tão hercúlea todos não seremos de mais.
Saudações.
Montexto
EliminarBoa noite, Montexto
Já contribuí com uma participação no Linguagista.
Bom fim de semana!
AP
Já vi.
ResponderEliminarRepare-me na miséria das sugestões que por ali vão, e como os que continuamente se pereocupam com o t e c antes do c e t (ou será ao revés) se cortam. Nem chus nem bus.
Impressionante.
Mont.
Viva, caro António. Já lá pus a versão do tal auto-retrato. Queira dar uns cliques até lá. Como vê, a sua foi a + próxima, parece-me.
ResponderEliminarMont.
Boa noite, distinto Montexto. A solução, sobretudo aquele "sou assim", é surpreendentemente simples e eficaz. Não chegava lá...
EliminarAP