1. Foto tirada hoje.
Tendo trazido na bagagem, em março passado, um saco de matabala (branca e vermelha), ocorreu-me a ideia de semear uma na horta. Com a temperatura elevada da estufa e duas regas
abundantes todos os dias, tentei recriar uma minifloresta tropical. A planta
germinou e está a crescer como mostra a imagem. Resta saber se vai haver
produção…
2. Matabala vermelha.
Faz lembrar o inhame, mas é mais gomosa. É consumida
frita e cozida, mas
também se fazem pastéis (que ainda não provei) e uma deliciosa sopa com
especiarias, que degustei na Ilha do Príncipe e já recriei cá em casa.
3. Em fevereiro, numa floresta no Sul.
A maior parte das pessoas desconhece tanto o tubérculo
como o nome que o designa: matabala em São Tomé e “kôkô” na Ilha do Príncipe.
Originária da América do Sul, foi introduzida em São Tomé no século XVI.
Originária da América do Sul, foi introduzida em São Tomé no século XVI.
Até à independência,
era-lhe dado pouco valor, sendo considerado alimento para dar aos porcos.
Depois da independência, e em particular nos anos 80 do
século XX, passou a ser cada vez mais consumida e foi introduzida em alguns
pratos para substituir a batata. O principal impulso para o seu crescente consumo deve-se
aos pediatras e nutricionistas cubanos que convenceram as mães são-tomenses do seu
alto valor nutritivo e incentivaram-nas a dar papas de matabala às crianças.
Abraço.
AP
Informações recolhidas em https://assinseassados.blogs.sapo.pt/a-matabala-e-as-coincidencias-68674-
Imagem 2: https://www.rtp.pt/programa/tv/p36511/e4
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