Depois de várias tentativas desde 2014, consegui, com alguma emoção, que
esta planta germinasse numa estufa artesanal que construí. Em São Tomé, ninguém soube explicar-me a origem da designação, mas, olhando com atenção para as
florezinhas brancas, veem-se semelhanças com os mosquitos que costumamos ver à
volta do vinagre deixado em contacto com o ar. Não sei se é essa a razão da atribuição do nome…
Pouco conhecida fora de São Tomé e Príncipe, esta é uma
das mais interessantes plantas aromáticas do país. A fazer lembrar os orégãos, mas mais
suave e com um aroma de limão, usa-se em múltiplos pratos: calulu (o prato
nacional), arroz, molho para pôr no peixe grelhado, para polvilhar banana-prata
assada no forno (também com coentros selvagens, de que falarei noutro “post”), feijoada
da terra e izaquente (cujo processo de confeção me fascina e de que também vos falarei noutra
ocasião) são alguns exemplos.
Abraço.
ChefAP
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